As emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) registraram em março o maior volume da série histórica do documento na Paraíba, iniciada em 2008. No último mês, segundo dados do Núcleo de Análise e Planejamento de Documentos Fiscais da Receita Estadual, a quantidade de NF-e atingiu 2,102 milhões, expansão de 5,87% sobre março do ano passado (1,840 milhão). O último recorde anterior havia sido em novembro do ano passado, quando a emissão alcançou 2,094 milhões de NF-e. Em valores absolutos, as emissões de NF-e corresponderam a R$ 6,571 bilhões no mês de março.

No acumulado do trimestre deste ano, as notas eletrônicas emitidas pelas indústrias e distribuidoras do Estado apresentaram crescimento 8,84% sobre o mesmo período do ano passado, passando de 5,457 milhões para 5,939 milhões de NF-e, reforçando o aquecimento da atividade econômica no Estado. A média mensal do trimestre deste ano de NF-e emitida (1,979 milhão) ficou bem acima da média de 2017 (1,819 milhão).

Como todas as empresas estão credenciadas pela Receita Estadual na NF-e, o crescimento de emissão é um dos termômetros de aquecimento da atividade econômica. As emissões estão concentradas nos setores atacadistas/distribuidores, indústria e grande varejistas. Na Paraíba, entre indústrias e atacadistas, uma média de 14 mil estabelecimentos  emitem NF-e mensalmente.

Importância da NF-e – Além de impacto no meio ambiente (economia de tinta e papel), maior transparência, justiça fiscal e combate à concorrência desleal, a NF-e tem importância tanto na vida do consumidor quanto do fornecedor. A NF-e contém todos os dados da compra, mostrando quando e onde a operação foi realizada. A nota eletrônica também é a garantia de que a operação é legal e garante que o Estado recolha os devidos impostos. Com a emissão da nota fiscal em fevereiro de 2008, foi possível melhorar a qualidade das informações disponíveis para o Fisco, aperfeiçoar processos de fiscalização e também padronizar processos.