Notícias
- 26 Fevereiro 2018
Paraíba volta a elevar emprego e tem menor taxa de trabalhadores desocupados do NE, revela IBGE
Com elevação de nível de ocupados, a taxa de desemprego na Paraíba seguiu em queda no último trimestre de 2017, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A pesquisa mostra que a taxa de desocupados no 4º trimestre do ano passado caiu de 10,8% para 10,1% da população de 14 anos ou mais de idade, queda de 0,7 ponto percentual no trimestre de outubro/novembro e dezembro. A Paraíba manteve o menor índice de desemprego entre dos Estados do Nordeste ao longo de todo o ano, com taxa também bem inferior ao do país (11,8%) e do Nordeste (13,8%).
Em números absolutos, a desocupação de 186 mil para 174 mil, o que representou uma queda de 6,6% no número de trabalhadores desocupados no trimestre em out/nov/dez sobre o anterior. De acordo com a PNAD Contínua, o nível de ocupação de trabalhadores paraibanos subiu 0,9%, passando de 1,539 milhão para 1,553 milhão de pessoas acima de 14 anos no Estado. Já a força de trabalho da Paraíba é de 1,726 milhão de pessoas.
Os três setores que mais elevaram a taxa de ocupação da Paraíba no último trimestre do ano passado foram os setores da construção (10,8%), passando de 115 mil para 127 mil pessoas ocupadas; informação, comunicação, atividades financeiras e imobiliárias (6%), passando de 118 para 125 mil e o de agricultura (5,4%) de 186 mil para 196 mil.
Ranking do Nordeste - No ranking do Nordeste, além da Paraíba (10,8%), as menores taxas são do Ceará (11,1%) e Piauí (12,3%), enquanto os estados de Alagoas (15,5%) e de Pernambuco (16,8%) registraram as maiores taxas de pessoas desocupadas da Região (veja o quadro completo abaixo).
Com exceção das Regiões Sul e Centro-Oeste que apresentavam estabilidade estatística desse indicador frente ao 3º trimestre de 2017, o Nordeste (13,8%), o Norte (11,3%) e o Sudeste (12,6%) tiveram queda na taxa de desocupação no último trimestre do ano, mas a Região Nordeste manteve a maior taxa de desemprego do país. Entre as unidades da Federação, as maiores taxas médias anuais de desocupação em 2017 foram registradas no Amapá (17,7%), Pernambuco (17,6%) e Baia (16,9%) e as menores ficaram com Santa Catarina (7,1%) Rondônia (8,1%) e Rio Grande do Sul (8,3%).
Rendimento médio cresceu - O rendimento médio dos trabalhadores paraibanos ficou em R$ 1.608 no trimestre encerrado em dezembro de 2017. O valor cresceu 6,8% sobre a base de comparação do trimestre anterior encerrado em setembro (R$ 1.505).
Unidade da federação (Estados do NE) |
Taxa de desocupação (%) |
|
Julho a setembro de 2017 |
Outubro a dezembro de 2017 |
|
PARAÍBA |
10,8% |
10,1% |
Ceará |
11,8% |
11,1% |
Rio Grande do Norte |
13,7% |
12,3% |
Piauí |
12% |
13,3% |
Maranhão |
14,4% |
13,3% |
Sergipe |
13,6% |
13,4% |
Bahia |
16,7% |
15,0% |
Alagoas |
15,9% |
15,5% |
Pernambuco |
17,9% |
16,8% |
NORDESTE |
14,8 |
13,8% |
BRASIL |
12,4% |
11,8% |
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua |