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ESAT apoia campanhas contra o mosquito Aedes aegypti

A Escola de Administração Tributária (ESAT), órgão da Receita Estadual, lançou banner de apoio às campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypt, vetor do Zika vírus, que causa a doença e também transmite dengue e Chikungunya A ideia é lembrar que cada servidor pode também fazer a sua parte com ações simples, que podem acabar com os focos para enfrentar a proliferação de larvas do mosquito em sua casa e também na própria dependência onde trabalha. Além das gestões públicas, o combate precisa do envolvimento de todos os setores da sociedade.

As campanhas lançadas têm afirmado que a principal forma de combater o zika é acabar com o mosquito que transmite o vírus. Para fazer isso, é necessário eliminar todos os possíveis focos de reprodução do Aedes aegypti. O mosquito precisa da água parada para colocar seus ovos, então qualquer lugar que possa acumular o mínimo de água pode virar um foco da doença.

A Paraíba tem 119 casos confirmados de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado na última quarta-feira (11). No total, foram notificados 873 casos até o dia 7 de maio, sendo que 410 foram descartados e 344 seguem em investigação.

O estado segue sendo o terceiro com maior número de casos confirmados. A Paraíba ficou atrás de Pernambuco (351) e Bahia (237). Em todo o país, foram confirmados 1.326 casos de microcefalia. Outros 3.433 estão em fase de investigação. O informe reúne semanalmente as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde.

O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O combate ao mosquito inclui vasos de plantas, que às vezes ficam com água acumulada no prato, potes de água de animais domésticos, garrafas – elas devem sempre ser mantidas para baixo, assim como baldes -, e até poças de água da chuva no quintal ou na calçada. Privadas sem tampa também podem ajudar a proliferar o mosquito – é sempre preferível deixá-las com a tampa abaixada.

Os ovos do Aedes aegypti podem ficar até um ano em local seco apenas à espera de um pouco de água para que as larvas possam sair e virar mosquitos. Por isso, é preciso cuidado para não deixar a água acumular em nenhum lugar da casa.

É recomendável também limpar calhas várias vezes por semana e cobrir os reservatórios de água e piscinas, a não ser que eles sejam devidamente clorados (o cloro impede a reprodução dos mosquitos).

Ações simples podem acabar com os focos do mosquito Aedes. Precisamos de todos nessa luta.

1 - Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.

2 - Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

3 - Não jogue lixo em terrenos baldios.

4 - Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.

5 - Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas.

6 - Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda.

7 - Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.

8 - Limpe as calhas com freqüência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água.

9 - Lave com freqüência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana.

10 - Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com freqüência.

11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.

12- Sempre que possível evite o cultivo de plantas como bromélias ou outras que acumulem água em suas partes externas.

Faça a sua parte!
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