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  • 14 Junho 2017

Comércio varejista da Paraíba mantém crescimento em abril, revela IBGE

O comportamento do comércio varejista da Paraíba manteve as vendas positivas em abril. As vendas registraram um pequeno crescimento de 0,4% em abril sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos quatro primeiro meses deste ano, o setor varejista paraibano registrou três meses de vendas positivas (janeiro, fevereiro e abril), enquanto o país seguiu uma tendência inversa com três meses de resultados negativos e somente um positivo.

No acumulado de janeiro a abril, o volume de vendas nas lojas paraibanas continua positivo de 0,3%, enquanto no país os resultados continuam negativos de 1,6% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, a Paraíba registra uma pequena queda de 0,5%, que vem caindo com tendência positiva a cada mês. Já o país amarga ainda forte queda de 4,6% em 12 meses.

As vendas do comércio varejista ampliado, que inclui além do varejo as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, também tiveram resultado positivo em dois dos quatro meses, enquanto o comportamento do país manteve dados negativos em todos os quatro meses deste ano. Na Paraíba, nos meses de março (+3,5%) e fevereiro (1,2%) as vendas tiveram crescimento.    

Segundo a gerente da Coordenação da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), Isabela Nunes, os números mais estáveis e positivos do varejo paraibano ao longo desses quatro meses têm relação direta com a renda paga aos servidores públicos. “A redução da inflação, que vem devolvendo o poder de comprar do trabalhador mesmo em um cenário de desemprego, e a liberação de parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), contribuíram para que as vendas no comércio varejista do país subissem, mas o pagamento dos servidores públicos na Paraíba em dia influencia mais resultados do varejo, que é muito sensível à renda ainda que esteja em queda diante do quadro recessivo do país. O adiantamento do 13º salário, por exemplo, do Estado terá impacto diretamente positivamente no comércio”, comentou.
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