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- 12 Maio 2017
Comércio varejista ampliado da Paraíba cresce 3,5% em março, revela IBGE
O comércio varejista ampliado da Paraíba, que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou crescimento de 3,5% em março sobre o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Paraíba contrariou a média nacional do indicador que continua negativa de -2,7%.
No acumulado do primeiro trimestre deste ano, a Paraíba acumula também alta de 1,5% no comércio varejista ampliado sobre o ano passado, enquanto o país amarga queda de 2,5% no mesmo período. Ao lado dos Estados de Alagoas (3,6%) e do Maranhão (1,9%), a Paraíba apresentou as maiores taxas do indicador no Nordeste. No país, apenas doze das 27 unidades da federação tiveram indicador positivo.
No volume de vendas mais restrito, que não incluem as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o primeiro trimestre fechou com uma pequena queda de 0,6% na Paraíba contra uma retração de 3% no país, na comparação com o ano passado. Nos dois primeiros meses desse indicador, a Paraíba havia registrado indicadores positivo em janeiro (0,9%) e em fevereiro (0,4%).
Segundo a gerente da Coordenação da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), Juliana Paiva, os índices positivos da Paraíba neste indicador mostram que as taxas do comércio varejista ampliado estão bem acima da média nacional. “Enquanto o país registrou uma desaceleração na queda do comércio no primeiro trimestre, a Paraíba já apresentou índices positivos, o que está relacionado aos aspectos locais como taxa de desemprego e as condições fiscais do Estado. Como a economia da Paraíba tem na administração pública uma relação ainda forte, pois 34% do PIB é gerado pelo setor público e o pagamento de salário dos servidores públicos estão em dia os resultados do comércio são influenciados por esses setores”, comentou Juliana, acrescentando que os saques do FGTS e a queda da inflação podem também ter impactado positivamente o setor.