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  • 21 Setembro 2016

Setor de serviços da Paraíba gera R$ 7,8 bilhões em receita e emprega 100 mil pessoas

As empresas de serviços da Paraíba geraram R$ 7,848 bilhões em receitas com um total de 9,036 mil empresas no ano de 2014. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada nesta quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As empresas também ocuparam naquele ano 100,6 mil pessoas e pagaram R$ 1,472 bilhão em remunerações no ano.

Na comparação com o ano anterior, as receitas de empresas de serviços da Paraíba expandiram 20,18%, enquanto o número de pessoas ocupadas registrou alta de 17,83%. A Paraíba apresentou melhores taxas de crescimentos que a média do país nas categorias de pessoal ocupado (4,5%) sobre o ano anterior e também das receitas (6,5%) sobre 2013.

Já na comparação com o período mais longo (2007-2014), o número de empregos do setor dobrou na Paraíba, passando de 51,793 mil postos para 100,6 mil postos. Já a quantidade de empresas nos sete anos expandiu 83,17%, subindo de 4,933 mil para 9,036 mil estabelecimentos de serviço.

DESTAQUES - A pesquisa anual mostra que três segmentos de serviços concentravam 64% do total de receitas naquele ano na Paraíba. O faturamento foi liderado pelos serviços de informação e comunicação com R$ 2,498 bilhões. Os outros dois segmentos que se destacaram no faturamento em 2014 foram serviços de profissionais, administradores e complementares (R$ 1,738 bilhão) e de transportes, serviços auxiliares e correio (R$ 1,542 bilhão). Os empregos ficaram também mais concentrados em três segmentos: serviços profissionais, administrativos e complementares (44.981); serviços prestados às famílias (25.435) e transportes, serviços auxiliares de transporte e correio (16.094), totalizando 83% dos postos daquele ano.  

NORDESTE LIDEROU - Segundo o IBGE, as atividades culturais do setor de serviço da Região Nordeste influenciaram em crescimento a receita em relação às regiões do país. Sob o impacto da Copa do Mundo, realizada no Brasil em 2014, as atividades de entretinimento e desportivas do Nordeste influenciaram a receita bruta que mostrou a maior variação real em relação a 2013 na Região (37,8%). As regiões Sul (20,2%) e Norte (18,0%) vieram na sequência.

CONCENTRAÇÃO - Contudo, os dados do IBGE mostram ainda a concentração das receitas de serviços ainda no Sudeste do país. Em 2014, a região concentrava 64,9% da receita bruta dos serviços, 65,2% das remunerações e 58,4% do pessoal ocupado, além de pagar o maior salário médio (2,6 salários mínimos).

 

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