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  • 15 Março 2024

Programa de Formação de Líderes e de Gerenciamento de Equipe da SEFAZ-PB encerra 1º módulo nesta sexta-feira (15)

O Programa de Formação de Líderes e de Gerenciamento de Equipe da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB) encerra, nesta sexta-feira (15), o 1º Módulo do curso de um total de cinco com um total de 80 horas/aula. Cerca de 40 auditores em cargos de gestão participam da segunda turma (Turma B) do programa, que foi iniciado na última quarta-feira (13). O tema trabalhado pelo consultor e facilitador Flávio Costa no 1º módulo foi ‘Liderança e Gerenciamento de Equipe’. Outros 40 gestores haviam participado do mesmo módulo na segunda e terça-feira desta semana.

 

O novo programa de capacitação da Sefaz-PB está inserido nas ‘Trilhas de Aprendizagem’, que é um projeto piloto inovador desenvolvido pela Diretoria Executiva de Administração Tributária (DEAT) e a Gerência Executiva de Fiscalização de Tributos Estaduais (GEFTE) e executado pela Escola de Administração Tributária (ESAT), que tem o objetivo de subsidiar, em especial, o novo modelo de trabalho de fiscalização dos auditores (de estabelecimento e de trânsito). O programa, que está sendo financiado com recursos do PROFISCO II PB (Programa de Modernização Fiscal da Paraíba), foi ampliado em seu público alvo, incluindo os gestores das cinco regionais, os supervisores e os chefes do Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), além de gestores da Secretaria Executiva da Receita.

 

GESTORES DA DEAT, GEFTE E ESAT ABRIRAM 2ª TURMA – O diretor executivo de Administração Tributária (DEAT), Rômulo Agra, o gerente executivo de Fiscalização de Tributos Estaduais (GEFTE), João Elias, e a gerente executiva da Escola de Administração Tributária (ESAT), Elaine César Carvalho Féliz, abriram o curso para a segunda turma na última quarta-feira (13), no Dia do Auditor Fiscal.

 

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NECESSIDADE DE MUDANÇA NA ABORDAGEM DOS CURSOS  Para o diretor executivo de Administração Tributária (DEAT), Rômulo Agra, havia uma necessidade de mudanças nas abordagens dos cursos de capacitação. “O contexto do período da pandemia nos trouxe uma realidade difícil para a qualificação dos auditores, pois provocou atraso de cursos de capacitação presencial e ampliou o isolamento das equipes com o trabalho home office, daí a importância de adotarmos um novo modelo de capacitação na Sefaz-PB, por meio das ‘Trilhas de Aprendizagem’. Elas vão mesclar cursos técnicos e comportamentais, como este aberto nesta semana de Formação de Líderes e de Gerenciamento de Equipe. Há uma necessidade de trabalhar cursos dentro de uma visão mais abrangente voltados à integração das equipes, mas sem esquecer dos cursos técnicos voltados às necessidades da visão e do plano estratégico da Sefaz-PB, abrangendo, por exemplo, novas competências como a de formação de líderes”, frisou Rômulo.

 

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QUATRO PILARES DA DEAT   O diretor executivo de Administração Tributária afirmou que são quatro os pilares da diretoria: arrecadação, fiscalização, declaração e tributação. “Esses quatro pilares requerem um corpo técnico capacitado para o atendimento ao público e um atendimento voltado à resolução dos problemas como, por exemplo, surgidos nas malhas e no acompanhamento permanente dos contribuintes”, apontou.

 

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CONFORMIDADE E AUTORREGULARIZAÇÃO  Segundo Rômulo, o objetivo do plano com os novos cursos das 'Trilhas de Aprendizagem' é intensificar a busca de atendimento aos contribuintes dentro do perfil de conformidade e autorregularização. Os contribuintes que estão recolhendo com regularidade os tributos estarão dentro desse sistema. Já os contribuintes que não estejam cumprindo com as suas obrigações precisarão de uma atenção maior. Ou seja, serão monitoradas com acompanhamento permanente de malhas. Para tanto, precisamos que todos os auditores que estão trabalhando nos Centros de Atendimento ao Cidadão (CACs) e nas Unidades de Atendimento ao Cidadão (UACs) estejam também qualificados para esse novo modelo de atendimento da Sefaz-PB, daí a necessidade de incluí-los”, justificou.

 

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PERÍODO DE INTENSA CAPACITAÇÃO NA SEFAZ-PB   O diretor executivo de Administração Tributária informou ainda que o volume de cursos de capacitação será intenso nos próximos três anos, mesclando a busca da excelência na parte técnica, mas também na área comportamental. “Nessa semana, abrimos o Programa de Formação de Líderes e de Gerenciamento de Equipe, que é um curso comportamental de cinco meses e abrange cerca de 80 gestores, mas já iniciamos também os cursos técnicos, neste último mês de fevereiro, como, por exemplo, o de “Escrituração Fiscal Digital (EFD): Utilização dos dados na execução dos trabalhos de fiscalização de estabelecimentos na Sefaz-PB, com o auditor fiscal da Sefaz-PB, Newton Arnaud”, citou.

 

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FOCO EM ANÁLISE DE DADOS E MONITORAMENTO – Entre 2024 e 2026, haverá uma série de cursos técnicos que vão explorar os novos sistemas que estão criados na fábrica de software, mas também os bancos de dados já em uso na Sefaz-PB como, por exemplo, o BDFISC (Banco de Dados de Fiscalização), que é um serviço criado no ambiente SQL Server da SEFAZ, que disponibiliza um banco de dados do contribuinte auditado, contendo inúmeros relatórios de análises, objetivando auxiliar o trabalho dos auditores tributários. “Teremos três níveis de cursos: básico, que vai abranger a grande maioria dos gestores/auditores, intermediário, e avançado. A ideia é intensificar cada vez mais os cursos de análises como o de monitoramento e os de cruzamentos de dados dentro dessa nova era de transformação digital da Sefaz”, apontou Rômulo.

 

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O professor Flávio Costa, dos programas de MBA da Fundação Getúlio Vargas, que será o instrutor dos cinco módulos do Programa de Formação de Líderes e Gerenciamento de Equipe da Fazenda Estadual, parabenizou a Sefaz-PB pela iniciativa de trazer a temática comportamental para a qualificação dos gestores/auditores.  

 

PROMOVER A CULTURA DIGITAL – “Há uma compreensão errada do processo de transformação digital em boa parte das empresas e órgãos públicos. A transformação digital tem a ver com tecnologia e equipamentos, mas sobretudo com uma cultura comportamental diferente. A instituição jamais será digital se as pessoas naquela organização não tiverem uma cultura digital. Não é só ter disponível computadores e redes potentes, se as pessoas ainda não pensarem digitalmente. Transformação digital é muito mais sobre pessoas do que sobre máquinas. Quando falamos em liderança em formação isso vai provocar transformação. Ela vai ter de provocar para entender os novos padrões da sociedade. E esse novo padrão não é o desejo de um governador ou de um secretário, mas é uma necessidade da  atual sociedade. Precisamos entender esse mundo digital porque temos demandas de serviços mais rápidos, além da questão da reciclagem e da sustentabilidade. O ‘X’ da questão é: o que as pessoas já fazem em casa precisam trazer para o trabalho. Enfim, quem vai ajudar a implementar essa cultura digital são as lideranças que estão conscientes desse papel. Esse desafio não é de um setor, mas da sociedade como um todo precisa ser trabalhado na cultura institucional promovido pelos líderes e gestores com o qual estaremos reunidos nos próximos cinco meses”, apontou.

 

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QUAIS  SÃO OS CINCO MÓDULOS  O Programa de Formação de Líderes e de Gerenciamento de Equipe, que terá 80 horas/aula, foi dividido em cinco módulos e em duas turmas (A e B), sendo 40 gestores para cada uma  delas. Cada módulo terá duração de 16 horas/aula. Os outros quatro módulos acontecerão nos meses de abril, maio, junho e julho. Os cinco módulos serão: 'Gerenciamento e Liderança'; “Processos Motivacionais”; “Interações Profissionais”; “Gestão Estratégica”; e “Gestão Interinstitucional”.

 

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FOCO EM LIDERANÇA – “O curso terá três módulos de liderança: além da autoliderança, que é o 1º módulo: 'Gerenciamento e Liderança', o módulo 3 que trata de liderança de equipes e o módulo 5, que envolve a liderança interinstitucional, ou seja, como deve exercer a liderança com outros órgãos. Entre esses três módulos de liderança, que são estratégicos, teremos um módulo sobre motivação, que será o segundo, e um módulo de gerenciamento de projeto”, resumiu Flávio, que é de Santa Catarina, e consultor in company da Fundação Dom Cabral. Ele possui formação acadêmica pela UFRJ e mestrado em Psicologia Organizacional.

 

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