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Vendas do varejo paraibano crescem pelo segundo mês consecutivo, diz IBGE

Apesar do forte recessão da economia, o comércio varejista da Paraíba registrou crescimento pelo segundo mês consecutivo neste ano no volume de vendas com ajuste sazonal, quando se compara as vendas de um mês sobre o anterior. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o faturamento de fevereiro do varejo paraibano manteve crescimento de 0,5% sobre o mês anterior. No mês de janeiro, o varejo também havia apresentado alta de 4,1% sobre as vendas de dezembro. Já na comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano passado houve queda de 0,9%.

Além da Paraíba, apenas sete das 27 unidades da federação registraram crescimento por dois meses consecutivos no volume de vendas com ajuste sazonal (Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará, Maranhão e Rio Grande do Sul). Nem o país registrou por dois meses consecutivos crescimento. Em janeiro, o varejo nacional havia apresentado queda de 1,9% sobre dezembro, mas voltou a crescer em fevereiro (1,2%).

O crescimento do comércio varejista em fevereiro deste ano frente a janeiro (+1,2%) foi a maior expansão desde os 3% de julho de 2013, na série livre da sazonalidade do período, que reflete expansão em quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. A principal influência positiva ocorreu na atividade de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 5% e também por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com expansão de 0,8%, mas com peso maior na composição do indicador.

Segundo o IBGE, apesar do crescimento de janeiro para fevereiro no volume de vendas do país, a expansão não foi suficiente para compensar a queda de 4,1% acumulada nos dois meses anteriores. Com isto, a média móvel trimestral encerrada em fevereiro continuou negativa (-1%) pelo terceiro mês consecutivo. Na comparação com fevereiro de 2015, série sem ajuste sazonal, o volume de vendas do varejo recuou (-4,2%), neste caso a décima primeira taxa negativa seguida, embora com percentual menos acentuado do que o observado em janeiro, quando a retração comparativamente a janeiro de 2015 havia sido de -10,3%.

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