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  • 14 Fevereiro 2017

Comércio paraibano termina ano com 2ª menor queda de vendas do país

Após dois meses consecutivos de alta, o comércio varejista da Paraíba terminou dezembro, praticamente, com vendas estáveis sobre o mesmo mês do ano anterior (-0,1%), fechando o acumulado do ano de 2016 com a segunda menor queda do país, apontando sinais de recuperação do setor em uma intensidade mais rápida que a maioria das unidades da federação. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o desempenho do setor da Paraíba no ano passado fechou com uma retração bem pequena (-1,7%) quando comparada à média do país (-6,2%) e de outras 24 unidades da federação.

Com base nos dados consolidados pela Pesquisa Mensal do Comércio, o único Estado das 27 unidades da federação que encerrou com alta nas vendas do varejo no país em 2016 foi Roraima (1,2%), enquanto os estados de Minas Gerais (-1,6%) e da Paraíba (-1,7%) registraram as menores quedas do setor. Já as piores quedas do varejo partiram do Amapá (-18,1%), Pará (-13,1%) e de Rondônia (-12,3%). (Veja o ranking completo)

MENOR QUEDA DO NORDESTE - No cenário do Nordeste, a Paraíba registrou a menor queda entre os nove estados da Região. Os estados da Bahia (-12,1%), Pernambuco (-9,9%) e Sergipe  (-9,9%) e Piauí (-8,8%) tiveram as quedas mais expressivas.

O indicador do varejo da Paraíba registrou uma redução bem abaixo que a maioria das unidades da federação, após a forte alta em novembro (11%), maior do país, e das vendas positivas de outubro (0,8%), reduzindo fortemente a queda do setor no ano passado.    

VENDAS NO PAÍS TEM QUEDA HISTÓRICA - Com queda de 6,2% no volume de vendas do comércio varejista no ano passado, o país registrou a maior queda da série histórica, superando a de 2015, que havia sido de 4,3%, atingindo as oito atividades que compõem o varejo, seis das quais registrando as quedas mais acentuadas de suas séries históricas. O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram o pior resultado. O setor exerceu a maior influência negativa na redução do total do varejo.

Segundo o IBGE, “a perda da renda real e o aumento de preços dos alimentos em domicílio, no mesmo período, foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor".

Taxa de crescimento do comércio varejista de novembro

Unidade da Federação

 

Taxa de crescimento Do acumulado de 2016 em %



Roraima 

                 1,2%

Minas Gerais 

                -1,6%

PARAÍBA

 

                -1,7%

São Paulo 

                -4,8%

Santa Catarina 

                -5,1 %

Paraná 

                -5,2%

Rio Grande do Sul 

 

               -5,4 %

BRASIL

 

               -6,2%

Alagoas 

              -6,4 %

 Ceará

 

              -6,7%

Maranhão

 

               -6,8%

Mato Grosso do Sul 

 

               -6,9%

Rio de Janeiro 

 

              -8,0%

Tocantins 

 

              -8,6%

Piauí

 

 

             -8,8 %

Acre 

 

             -9,0%

Rio G. do Norte 

             -9,1%

Goiás 

 

             -9,3%

Mato Grosso 

 

             -9,6%

Pernambuco 

 

             -9,9%

Sergipe 

 

             -9,9%

Distrito Federal  -

 

            10,0%

Amazonas 

 

           -10,6%

Espírito Santo

 

          -10,6%

Bahia 

 

          -12,1%

Rondônia 

 

           -12,3%

Pará 

 

            -13,1%

Amapá 

 

            -18,1%

PMC/IBGE

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