A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), por meio da Diretoria Executiva da Dívida Flutuante, está na fase final de testes de uma nova ferramenta tecnológica para agilizar os processos e melhorar o fluxo de Requisições de Pequenos Valores (RPV) e dos bloqueios judiciais.
Como o número de processos de RPVs dobrou nos últimos dois anos e os bloqueios judiciais demandam mais atenção e esforço da equipe e gestão da Diretoria Executiva da Dívida Flutuante, a busca por desenvolver uma ferramenta tecnológica para auxiliar a gestão e a equipe e, ao mesmo tempo, garantir um atendimento célere ao cidadão beneficiário foi um dos objetivos de incorporar um novo sistema tecnológico aos processos da Diretoria Executiva da Dívida Flutuante.
O novo sistema vai agilizar e auxiliar a instrução dos processos de pagamentos de RPVs, além de disponibilizar, por exemplo, a recuperação de dados, de forma automatizada, e permitir ainda a elaboração de vários tipos de relatórios gerenciais capazes de subsidiar a gestão para a melhor tomada de decisões.
DEMONSTRATIVO DA FERRAMENTA – O diretor executivo da Dívida Flutuante da secretaria executiva do Tesouro da Sefaz-PB, Gilvan Medeiros, reuniu a sua equipe, na Sala de Reuniões do Gabinete da Sefaz-PB, para fazer o demonstrativo de como vai funcionar a nova ferramenta.
PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO DA SEFAZ-PB – Para o secretário da Sefaz-PB, Marialvo Laureano, “o novo sistema em fase de testes finais, desenvolvida pela Diretoria Executiva da Dívida Flutuante em convênio com a UEPB, é mais uma etapa do processo de modernização da Sefaz-PB, agora voltado especificamente para a Secretaria Executiva do Tesouro, com o intuito de aprimorar os sistemas de gestão financeira, trazendo respostas mais ágeis e assertivas para a sociedade em suas demandas como, por exemplo os processos RPVs, que cresceram nos últimos dois anos. Importante ressaltar o empenho na criação do referido sistema e parabenizar o diretor Gilvan e toda sua equipe”, frisou.
Segundo Marialvo, “a implementação de novas ferramentas tecnológicas e de sistemas modernos para auxiliar tanto a gestão na tomada de decisão como no melhor gerenciamentos dos processos tem sido a tônica das diretorias e das gerências das secretarias executivas da Receita e do Tesouro, que integram a Sefaz-PB, nos últimos anos", destacou o secretário.
SOLUÇÃO ÁGIL E MAIS ASSERTIVA AO RPV – O diretor executivo da Dívida Flutuante da secretaria executiva do Tesouro da Sefaz-PB, Gilvan Medeiros, explicou que o desenvolvimento dessa ferramenta vai trazer soluções aos processos de RPV e de bloqueios Judiciais que “exigem um importante esforço da gestão e da equipe para garantir um atendimento célere ao cidadão beneficiário e assegurar a correta aplicação dos recursos do erário. A ferramenta vai evitar desperdícios como, por exemplo, possíveis duplicidades de pagamentos e, ao mesmo tempo, trazer um rígido e efetivo controle dos pagamentos de RPV, quando houver registros para regularização dos bloqueios. Merece destacar que o número médio de processos de RPV tem crescido a cada ano. Em 2022, foram 250 processos por mês, dobrou no ano seguinte para 500 (2023) e, neste ano de 2024, já atingimos uma média de 580 processos/mensais”, justificou o diretor.
MELHORAR A PRODUTIVIDADE – Segundo Gilvan, além de tornar o controle mais efetivo e seguro, a ferramenta “vai melhorar significativamente a produtividade da equipe e a resolutividade para as demandas uma vez que algumas atividades demandam muito tempo, mas com a ajuda da nova ferramenta a resposta como, por exemplo, o cotejo de pagamentos mensais de RPV com bloqueios judiciais e as RPV pagas ao longo do tempo serão resolvidas em poucos minutos”, frisou.
SOBRE A DEDF – A Diretoria Executiva da Dívida Flutuante (DEDF) é uma unidade da Secretaria Executiva do Tesouro da Sefaz– PB. Ela é responsável pela Unidade Orçamentária e Unidade Gestora de Encargos Gerais do Estado sob supervisão da Fazenda Estadual.
A DEDF efetua, por exemplo, os pagamentos de despesas mensais comuns aos vários órgãos da Administração Estadual (INSS, FGTS, PASEP etc.). Além destas obrigações, a DEDF tem a incumbência de realizar pagamentos de contratos (financiamento, prestações de serviços bancários parcelamentos de dívidas, consignações em folha entre outros) e cumprir decisões judiciais mediante pagamento de RPV (Requisições de Pequenos Valores) e regularização de bloqueios judiciais.