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  • 10 Fevereiro 2022

SEFAZ-PB manifesta pesar ao falecimento do auditor Raimundo Nonato Rodrigues

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB) manifesta o seu pesar, consolo e condolências aos familiares e amigos pelo falecimento do auditor fiscal tributário Raimundo Nonato Rodrigues, aos 72 anos, no último sábado, dia 5 de fevereiro, em decorrência de complicações de câncer no pâncreas, após quase 30 dias hospitalizado em João Pessoa.  No domingo, dia 6 de fevereiro, a Sefaz-PB decretou luto oficial de três dias por seu falecimento. 

 

A família comunica que a missa de Sétimo Dia pela morte de Raimundo Nonato Rodrigues vai acontecer, nesta sexta-feira, dia 11, às 17h, na Igreja São Pedro Pescador, no bairro Manaíra, em João Pessoa.

 

QUATRO DÉCADAS DE SERVIÇO PÚBLICO – O auditor fiscal Raimundo Nonato Rodrigues, que ingressou por concurso público em 1979 no Fisco, prestou serviço por 43 anos na Sefaz-PB. A lista de serviços prestados ao Fisco por Raimundo Nonato em cargos é imensa nas quatro décadas de serviço público. Começou em 1979, após nomeação por concurso juntamente com a sua esposa Maria das Neves Rodrigues Bezerra, na Antiga Recebedoria de Rendas da 3ª Gerência de Campina Grande, hoje Centro Atendimento ao Contribuinte (CAC), mas destacamos em sua trajetória o exercício dos cargos de Coletor de Cuité; de Subcoordenação de Planejamento de Orientação Fiscal; de Coordenador da Assessoria Técnica Tributária (CATT); de Gerente Executivo de Fiscalização; de Membro de Grupo Especial de Revisão de Normas do ICMS e, por duas vezes, como Chefe de Gabinete do Secretário. Ainda na ativa, antes de se hospitalizar e se afastar para tratamento da saúde, Raimundo Nonato exercia o cargo de Assessor Técnico na CATT.

 

Natural de Sousa (PB), o auditor Raimundo Nonato era casado com Maria das Neves Rodrigues Bezerra com quem teve quatro filhos: Matheus Bezerra Rodrigues; Moisés Bezerra Rodrigues e Raquel Bezerra Rodrigues, Naum Bezerra Rodrigues e dois netos: Gael e Heitor. Era técnico Agrícola e formado em Administrador de Empresas pela UFPB.

 

PARTIDA, CONSTERNAÇÃO E LEGADO – A partida de Raimundo Nonato Rodrigues deixou consternados familiares, gestores, auditores da Sefaz-PB, servidores fazendários e amigos. Auditores e gestores expressaram no grupo de WhatsApp da Sefaz-PB um profundo lamento pela perda do auditor, considerado uma referência e um “professor” em legislação tributária, além de seu caráter probo, seriedade, competência, generosidade, carisma e dedicação ao Fisco paraibano por mais de quatro décadas.

 

O secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, afirmou que “Nonato era um ícone de sabedoria, profissionalismo, probidade e solidariedade no Fisco paraibano”.

 

“Quando fui Coordenador da CATT, Nonato foi quem me recepcionou e me forneceu orientações importantes para a minha gestão na CATT, se caracterizando como excelente parceiro e colega de trabalho. Entre os seus legados, além da probidade, integridade e seriedade com a coisa pública, está a sua disponibilidade de servir aos colegas com os seus conhecimentos da área tributária e de pessoa e pessoa muito solícita. Destaco também nos seus mais de 40 anos de serviço público, a forma que exerceu os cargos na Secretaria da Fazenda sempre com zelo, dedicação e retidão”, acrescentou o secretário executivo da Fazenda (Sefaz-PB), Bruno Frade.

 

Para o ex-secretário executivo da Sefaz-PB e atual presidente do Conselho de Recursos Fiscais, Leonilson Lins de Lucena, “Nonato foi um grande mestre, um amigo e consultor que perdi”.

 

O ex-secretário executivo da Sefaz-PB e atual Gerente Executivo de Tributação, Alexandre José, reforçou as qualidades do colega. “Nonato, como todos nós o chamávamos, era uma das grandes referências do Fisco paraibano. Ele era aquele colega que nos brindava, sempre que solicitado, com a sua competência e experiência nos assuntos atinentes à tributação. Era casado com nossa colega Nevinha com quem dividiu uma vida matrimonial de mais de 40 anos. Estudaram juntos para o concurso de 1979 e trabalharam em dupla a maior parte do tempo. Dono de uma retidão de caráter inabalável lutou, ao lado de outros bravos colegas, pela organização e profissionalização da nossa Secretaria. Era um homem justo e deixa o seu honrado legado: "O homem justo leva uma vida íntegra; como são felizes os seus filhos!" (Provérbios 20:7), declarou. 

 

O gerente Manoel Paulino, da 4ª Gerência Regional da Sefaz-PB, também reafirmou as qualidades do colega e amigo. “Com Nonato, aprendi muito do que sei e tenho certeza que sentirei muito sua falta porque é difícil encontrar um colega de trabalho assim, generoso, amigo e sempre pronto a ajudar. Vou sentir saudades todos os dias. O ambiente no trabalho jamais será como era. Tenho certeza que todos iremos honrar seu nome e levar bem alto seu legado de amor, amizade, sabedoria e humildade. Agradeço muito cada momento que compartilhamos, assim como a amizade que construímos e que guardarei comigo para sempre. A vida me ofereceu um colega que viverá eternamente no meu coração e pensamento. Um grande colega e amigo”, escreveu.

 

O Coordenador da Assessoria Técnica Tributária (CATT) da Sefaz-PB, Ronaldo Medeiros, local que Raimundo Nonato mais serviu ao Fisco e, por último, trabalhou, conta que “o chamava de universitário. Nonato como era carinhosamente chamado – devido a um programa de televisão. Com ele, aprendi muito, além do profissionalismo, a amizade que  fizemos e no dia a dia nas nossas discussões na CATT. É uma perda irreparável”, confessou.

 

Para o gerente operacional de Acompanhamento de Contribuintes, Álvaro Marques, que costumava chamar Raimundo Nonato de “Professor!”, diz que, agora, ficam “as suas lembranças de um ser humano de luz e um auditor da mais alta competência e do mais alto caráter. Fizemos juntos a especialização em Direito Tributário e, na turma, Nonato era o destaque, tanto pelo seu alto conhecimento como pela sua paciência de passar o máximo desse conhecimento aos colegas”, lembrou.

 

O gerente de Administração da Sefaz-PB, Albano Luiz Leonel da Rocha, também reforçou a capacidade de ensinar de Raimundo Nonato. “Foi um grande professor de todos nós. Somos gratos por todas as suas orientações passadas, sempre de forma muito prestativa. Ele ajudou na profissionalização da carreira do Fisco, sendo, portanto, uma pessoa de grande referência para todos nós”, declarou.

 

O gerente executivo de Arrecadação e de Informações Fiscais, Marx Fernandes de Gusmão, contou como Raimundo Nonato o ajudou nos primeiros anos de Fisco. “Em 1997, quando assumi a Superintendência Adjunta de Campina Grande, ainda era um novato e coordenando também uma turma de novatos. Quando os colegas vinham tirar dúvidas do regulamento comigo, pedia um minutinho para retornar. Era o tempo para ligar para Nonato e ele me socorrer. Nunca fez cara feia ou teve má vontade em nos ajudar. Era um homem de bem. Não tinha vaidade pelo saber que possuía. Ao contrário, notava que se sentia bem em ajudar. Grande Nonato!”, escreveu.

 

HISTÓRIA, PAIXÃO E REFERÊNCIA – Por fim, coube ao irmão e também auditor fiscal da Sefaz-PB, Ramiro Estrela, reforçar as suas qualidades, contar um pouco de sua história, paixões e do legado do seu irmão querido e também companheiro e amigo no Fisco.
 
“Nonato nasceu em Sousa-PB, no sítio Pereiros, do qual tinha orgulho da cidade e do local de nascimento. Estudou no Colégio Agrícola de Catolé do Rocha-PB. Em João Pessoa, formou-se em Técnico Agrícola e posteriormente fez graduação em Administração de Empresa pela UFPB.

 

“Em 1979, juntamente com sua esposa Maria das Neves, carinhosamente chamada de Nevinha, passou no concurso do Fisco. Casou-se e foi trabalhar e morar na cidade de Campina Grande-PB.

 

“Nonato tinha duas paixões, rádio e futebol. Cansei de vê-lo várias vezes ao chegar de madrugada de festas e vê-lo dormindo na rede com seu rádio sobre o peito ouvindo a Rádio Globo, os jogos dos Santos. Torcedor do Fluminense, tinha grande admiração pelo time do Santos, de Pelé.

 

“Foi um bom filho, um bom irmão, um bom pai e um excelente avô. O almoço dos domingos ficará sempre a sua lembrança, pois nos reuníamos: eu, meu pai, ele e Estrela, a nossa irmã mais velha, para tomar uma cervejinha e almoçar juntos.

 

“Como servidor e auditor, não tenho outra palavra para defini-lo senão ‘Instituição’. Nonato era uma instituição de sabedoria e que disseminava os seus conhecimentos, na ética e no respeito ao órgão que prestava seus serviços; Era uma personalidade elogiada e querida por todos os seus colegas. Será sempre lembrado como exemplo de servidor público”, escreveu.
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