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  • 14 Setembro 2021

Setor de serviços da Paraíba mantém crescimento em julho, aponta IBGE

Apontando retomada, o setor de serviços manteve crescimento pelo terceiro mês seguido na Paraíba. A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada, nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em julho o indicador paraibano registrou crescimento de 0,8% sobre junho. Em julho, 15 das 27 unidades da federação tiveram crescimento no volume de serviços, na comparação com o mês anterior.

 

Na comparação com julho de 2020, o volume de serviços avançou 22%, enquanto no acumulado de janeiro a julho, o indicador apresentou crescimento de 8,6% sobre o mesmo período do ano passado.

 

Setores que puxaram – Segundo o IBGE, o resultado do setor em julho foi puxado por apenas duas das cinco atividades, em especial, pelos serviços prestados às famílias e mais atrás pelos serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram. “Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, explica o analista da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, acrescentando que “embora as atividades presenciais tenham crescido em julho, Rodrigo Lobo observa que são as atividades não presenciais que vêm sustentando a recuperação do setor de serviços desde a fase mais aguda da pandemia, entre março e maio do ano passado”.

 

Ele explicou que, no lado da demanda, há pressão “por conta da falta de avanço da massa de rendimento das famílias e do nível de desemprego ainda elevado que impedem que esse serviço cresça da mesma forma que os demais apurados dentro do setor”, comentou Lobo.

 

O que é a PMS? – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
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